![](https://static.wixstatic.com/media/afd301_fd0b1c6afc1a432db213dd3a70b7c442~mv2.jpg/v1/fill/w_184,h_288,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/afd301_fd0b1c6afc1a432db213dd3a70b7c442~mv2.jpg)
![XIII-deisiane.jpg](https://static.wixstatic.com/media/afd301_2d84724256eb47dda1680dfc86b4f72f~mv2.jpg/v1/crop/x_1443,y_0,w_3456,h_3456/fill/w_400,h_400,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/XIII-deisiane.jpg)
Deisiane Barbosa
Deisiane Barbosa nasceu em São Félix em 19 de dezembro de 1992, e desde pequena habita o trânsito entre o povoado do Cruzeiro (distrito cachoeirano) e a cidade da Cachoeira. É desse trânsito que se alimenta suas criações: artista visual, poeta, andarilha, costureira de livros, escritora de cartas, mestra em Artes, e etc. No diálogo entre linguagens, varre a poeira da memória, pra recontar histórias, como quem junta retalhos de uma grande e colorida colcha, pedaços de lembrança de vó, que chegam nas conversas regadas a café quente na varanda da Casa Amendoeira, onde vive os dias e gera sua arte.
Inventa personagens para narrar possibilidades outras de vida, para mulheres, espaços, lembranças. E desvenda palavras ocultas, escritas escondidas pelos silêncios, pra cantar ao mundo as vozes dessa encruzilhada do seu lugar, entre o portal do Sertão e as terras úmidas do Recôncavo, na insistência em existir a partir dali, e não de outras margens, reflorestando caminhos. O espalhamento de sementes desde sua aldeia é para ela, uma metáfora para o velejar artístico, com suas marés revoltas, outrora calmas, nas quais prefere insistir remando, e regando seus brotos de imaginação.
Palavras-chave: Palavra, casamendoeira, zona rural, cartas, videoperformance, recriação.